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Neste blog você encontrará material resumido sobre a história do cristianismo. Há muita informação.
Mas nosso maior desejo é que este material lhe traga sede por um conhecimento aprofundado da Palavra de Deus, pois ela é poderosa para nos salvar e transformar.
Utilize o índice abaixo para fazer pesquisas por século.
Também te sugiro outros textos de reflexão e analise de temas de nosso dia-a-dia que estão listado logo abaixo.

Professor Dionísio Hatzenberger
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HISTÓRIA DA IGREJA NO SÉCULO II

MARTÍRIO DE INÁCIO
Bispo de Antioquia;
Discípulo de João e Pedro;


150 – JUSTINO MÁRTIR ESCREVE ‘APOLOGIA’
Era filósofo (Pitágoras, Aristóteles);
Ao encontrar-se com um velho cristão em uma praia, converte-se;
“Toda a verdade é verdade de Deus”, dizia em um de seus discursos no qual apresentava relações entre a filosofia e a fé.
Teve sua vida como que um paralelo coma vida de Paulo: Conversão, Grego, gentios, martírio em Roma;
Segundo Curtis:
“A vida de Justino apresenta mui¬tos paralelos com a vida de Paulo. O apóstolo era um judeu nascido em área gentia (Tarso); Justino era um gentio nascido em aráa judaica (a an¬tiga Siquém). Eles tinham boa for¬mação e usavam o dom da argumen¬tação para convencer judeus e gentios da verdade de Cristo. Os dois foram martirizados em Roma em razão de sua fé.
A maior obra de Justino, a Apologia foi endereçada ao imperador Antonino Pio (a palavra grega apologia refere-se à lógica na qual as crenças de uma pessoa são baseadas). En¬quanto Justino explicava e defendia sua fé, ele discutia com as autorida¬des romanas por que considerava er¬rado perseguir os cristaos. De acordo com seu pensamento, as autoridades deveriam unir forças com os cristãos na exposição da falsidade dos siste¬mas pagãos”
Foi decapitado em Roma em 165. “Vocês podem nos matar, mas não podem nos causar dano verdadeiro.”


156 – POLICARPO É MARTIRIZADO

Foi discípulo de João, o último elo com o primeiro apostolado;
Negava-se a PRESTAR CULTO AO GÊNIO DE CESAR;
Segundo Curtis:
“Então, Policarpo entrou em uma arena cheia de pessoas enfurecidas, o proconsul romano parecia respei¬tar a idade do bispo. Como Pilatos, queria evitar uma cena horrível, se fosse possível. Se Policarpo apenas oferecesse um sacrifício, todos pode¬riam ir para casa .
.- Respeito sua idade, velho ho¬mem - implorou o proconsul. ¬Jure pela felicidade de César. Mude de idéia. Diga "Fora com os ateus!".
O proconsul obviarnente queria que Policarpo salvasse a vida ao se¬parar-se daqueles "ateus", os cristãos. Ele, porém, simplesmente olhou para a multidão zombadora, levantou a mão na direção deles e disse:
- Fora com os ateus!
O proconsul tentou outra vez:
- Faça o juramento e eu o liber¬tarei. Amaldiçõe Cristo!
O bispo se manteve firme.
- Por 86 anos servi a Cristo, e ele nunca me fez qualquer mal. Como poderia blasfemar contra meu Rei, que me salvou?”
Antes de ser levado para ser queimado disse: “Seu fogo poderá queimar por uma hora, mas depois se extinguirá, mas o fogo do julgamento por vir é eterno.”
Algumas testemunhas afirmaram que o fogo não o queima, que estava como um pão no forno ou como ouro sendo refinado.


A LUTA CONTRA O GNOSTICISMO NA IGREJA

Segundo Anglin:
“O gnosticismo era um desses males, e foi talvez a primeira heresia que depois dos tempos dos apóstolos se de¬senvolveu mais. Era um amontoado de erros que tinham a sua origem na cabala dos judeus, uma ciência misteriosa dos rabinos, baseada na filosofia de Platão, e no misticis¬mo dos orientais. Um judeu chamado Cerinto, mestre de filosofia em Alexandria, introduziu parte do Evangelho nesta nessa heterogênea da ciência (falsamente assim chamada) e sob esta nova forma foram enganados muitos crentes verdadeiros, e se originou muita amargura e dis¬sensão,”
Gnosticismo é a crença de que existem uma série de conhecimentos secretos, que podem permitir que o homem salve a si mesmo;
Os Gnósticos daqueles dias usavam roupagem (aparência, terminologias) cristã;
Apóstolo João já combatia estas idéias na sua primeira epístola;
“Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus.” I João 4.1-2


177 – IRINEU TORNA-SE BISBO DE LIÃO E COMBATE O GNOSTICISMO

Estudou por anos todas as formas de gnosticismos existentes;
Segundo Curtis:
“Quando o bispo de Lião final¬mente tomou conhecimento dessa heresia, escreveu a obra denominada Contra as heresias, um enorme tra¬balho no qual buscava revelar a tolice do "falso conhecimento". Va¬lendo-se tanto do Antigo Testamen¬to quanto do Novo, Ireneu mostrou que o Deus amoroso criou o mun¬do, que se corrompeu por causa do pecado humano. (...) Ireneu compreendia que o gnosticismo se valia do desejo humano de conhecer algo que os outros nao co¬nheciam. Com relação aos gnosticos, escreveu: "Tao logo um homem é convencido a aceitar a forma da sal¬vação deles [dos gnósticos], se torna tao orgulhoso com o conceito e a im¬portância de si mesmo, que passa a andar como se Fosse um pavao". Po¬rem, os cristãos deveriam humilde¬mente aceitar a graça de Deus, e não se envolver em exercícios intelectuais que levavam a vaidade.”
Foi degolado no alto de um monte por recusar-se a oferecer sacrifícios aos deuses romanos (202 d.C.);

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